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Monday, June 03, 2013

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Cessou a chuva ficou o silêncio.
Um sossego cego de sentido.
Ficaram molhadas todas as ruas dos meus olhos.
Lembranças dos teus pálidos dedos delicados.
Da ausência funda dos teus beijos..


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Friday, May 17, 2013

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Baleado. Fogos de artifício me tiraram do sono dizendo que é chegada a hora dos jogos dominicais. Meus olhos perscrutam o teto. Tem um imã na cama que impede meu esqueleto de deixá-la. Elucubro. As ressacas se agigantam com os anos.. Repasso lembranças de balcão com meu coração retumbando melancolias. Dores de cabeça e um gosto acre de cabo de guarda-chuva na minha boca. Preciso urdir coisas, mas mesmo meus pensamentos são doloridos, entristecidos, cinzas.. Outro domingo aprisionado na gaiola dos sonhos macabros, outro olhar de soslaio na cortina grená que impede a luz do sol de entrar no meu dia..



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Sunday, April 28, 2013


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Rezar, rezar... Palavras perdidas no meio das costelas. 


Do pequeno templo entre montanhas escorrem os seus olhares. 


Obediente, sigo o caminho. 


Nas pontas dos meus olhos reina sua estepe enegrecida. 


Rubor aparente no meio da escuridão mouca. 


Sinfonias de aromas me penetram as narinas.

 A viscosidade não tarda. 

Também não tardam os uivos descontrolados da loucura. 


E a noite navega o mundo enquanto eu soçobro na laca vulcânica do seu prazer. 


E meu riso meneia fundido às lágrimas salgadas da sua pele.

 E meus lábios dançam naufragados na imensidão vermelha. ..



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Monday, November 05, 2012

Tuítos biográficos..


Uma seta que cruza os céus nem sempre está envenenada. Pode ter vindo do arco d'algum cupido.. Rss...
Você diz "algures" e a pessoa acaba por entender "alhures". E a vida ensina que é preciso um pouco de zen para saber usar o arco...
Estou um tanto sorumbático. Se sair tomarei duas doses, antes. 12 anos em 12 minutos = 12 horas de alegria engarrafada.
Em casa. Na cama. Na frente do nebulizador. Um velho livro de sebo no colo. O gato rajado dormindo no tapete... Sábado.
Naufragado em pensamentos. Entre a sessão da tarde e a vila dos confins apenas realidades insossas, verdades amareladas.
Ando de pouca prosa, ridico de palavras. Fico turvo das idéias, precupado com bobagens dos outros. 'inda c fossem minhas
A reza de mais valência: Orelha em pé, olho vivo e bico calado..
Eleições ainda tardam mas não seria má idéia aproveitar os perdigotos dos pré-candidatos p irrigar a lavoura comunitária
São 5h. Não havia pólen nas tulipas do kzz. Meu bico d língua molhada olha p teto c seu olho cego. Dormirei sem perfume.
A pior quimera é a ignorâcia. Não sabendo o q é sempre vaticinamos ser o pior. Conhecendo o bicho suas kbçs diminuem d 7 p apenas uma.
Nd, "Just passin' by": A sua melhor idade. Algo entre o sorriso e o acaso. Entre a piscadela e o destino. Adoro vc! Sedadicilef, Snébarap!!!
Todo o planejado terá de ser revisto. A garganta me dói: "tuxsso". Não poderei fugir mais de alguma injeção dadivosa, melhoradora e doída.
Adoro cabelos cuidadosamente desarrumados.
Espaguéti a quatro mãos. Uma garrafa de um bom carménére... Sem pressa a noite devora o sábado.
Não sei se uísco, se vodco ou se embhromo mesmo. A noite cái lá fora e tudo continua vazio no meu peito. Tenho q achar logo o q não perdi...
Agora vejo o quadrangular vespertino com meus olhos laterais. Meu time ganha. Sinto os vapores de um café fumegante vindos da cozinha..
Saudades do barulho dos trens do sul da Índia. Clap slap... Fumar um biri com sol e vento no rosto. Caminhos infinitos.
Quilo feito. Agora é tocar o eito
Tão vizinhos são os caminhos do dia e os da noite. Quisera não dormir. Vogar, vogar... Vida: tão breve, tão intensa.
Vogar... Crateras de melífluo vinho sorvidas em excelsas libacões. Tépida brisa entre suas umbrosas montanhas. Vogar...
1 incenso queima. A gata de porcelana pisca o olho lá na estante. E a vida segue c/ meu estômago me lembrando do almoço.
Você abriu os olhos e iluminou a minha noite..
Um boi me disse q a espora dói mas o q incomoda mais são os bagos no pescoço,
Fincar é bão! Nesse friozinho.. Devagar, com carinho. Olhares de carneiro, profundos, penetrantes. O tempo não existe.
Repetir mesmices próprias é deveras triste... Escolhas e rolhas...
E você sabe: Sem love nem molha, nem chove! Rsss!!!
Escolhas são sempre traumáticas mas imprescindíveis e inevitáveis. Não escolher já é uma escolha...
Sob as lentes o ocaso. E um sopro de estrelas. E saudades e desejo. Rubro torpor: Nada.
Noctâmbulo. O dealbar fechará meus olhos insones quando nem o cetim vemelho dos lençóis nem o viscoelástico conseguiram?
Faz frio. Quisera eu agora um mocaccino com cognac. E beijos incandecentes para acordar meus demônios.
 Entre montanhas eu estava. Não sabia mas era feliz. Suas mãos tocavam meus cabelos. Seu sorriso lindo aquecia meu coração..
Minhas papilas pedem cerveja. Vou agorinha arriscar na sinuca do Taco Douro. Depois esperarei por alguma princesa pálida que me leve embora.
Uma sopa de ervilhas verde como a esperança. Um pão italiano. Um bom tinto. Tudo isso mais um amor debutante para espantar todos os frios..
Nostalgia que me aflige. Garganta seca de cervejas, de aventuras baratas, de vícios, de ócio, de pequenas vulgaridades.
1 boa mesa de sinuca. Algumas bocetas de aluguel. 1 coleção de LPs do Amado Batista... Eis a velha "zona" à moda antiga.
Outra noite no ninho. Desse jeito acabarei me curando de todos os vícios. E viver sem eles é que é a verdadeira droga.
Sextícula sem destino. Vou pedir uma níger no buteco e esperar que alguma vampira me ache...
Tantas andanças, tantas elucubrações sobre o sentido da vida e num repente me descubro um menino rural vivendo de vacas.
Meus olhos faíscavam. Duas brasas incandescentes dentro da noite. Whiskey nas veias e um coração gelado como o minuano.
Polilinda com seu baton vermelho rasgando a noite. Volúpia e dor. É quinta e as tulipas continuam amarelas em Amsterdam.
Mesmos desfechos com copos diferentes... Outros oráculos pra dizer mesmas lágrimas..
Havia um tempo onde o espelho nada significava. Remorsos que não cabem num reflexo...
Mesmo eu que nunca Olhei tão longe... Sei dos medos, dos arrepios que o passado trás. ...
Saudades que sinto... Mesmo sabendo que o que se amontoa nas minhas gavetas são apenas lembranças..
Matinée. Amar na tarde tem gosto de meninice. Tão bom se ater aos detalhes, sussurros. Barrigas coladas: suor e flúidos.
Findo ingo vindo eira. Pq meus prazeres são tão minguados? Dominguados?!
 Talvez ficasse melhor assim: amar, re-amar e, finalmente, remar.
Voltando pra casa com uma chuvinha acariciando meus ombros. A terra molhada exala vapores e nostalgia. O plantel sorri.
Koc-a-kola com sorvete. A dita vaca preta. Necessária para esfriar meu coração e amainar o calorão da tarde.
Almoço com franguinho caipira, salada de guariroba, ... Embora sábado agora será a sesta. Ruminarei desejos e sonhos.
Meus olhos castanhos me espiam e me julgam. Lembro da vdk no congelador e penso em aleluias, espelhos. Get out or not?
Saudades de viajar por outras terras e estados de espírito sem nenhuma pressa de voltar.
A hora é das aves noturnas, das bruxas e dos pregadores da Universal..
Espero que finde logo esse ciclo nefasto do tempo. Confrange-me o coração.Anseio respirar serenidade sem nuvens. Viver!
Uma terneirinha caracú rodeada de casacas pretas. Outra que se foi para o céu bovino. Emas que não vencem as cascavéis..
O vaporizador me sopra com um hálito gelado. Um deleite de cachoeira noturno. Respiro saudades suas, entrementes...
Revisitei 1 amada do passado e constatei que com o tempo o amor (mesmo amarelado) fica perfeito. Só o lado bom sobrevive, eternizado, lindo!
Saudades. Ardidas, relutantes. Nada em especial. Mesmo as sinto é das normalidades. Risos dos amigos, andanças, vícios..
Outra 6a sem cevada. Antinflamatórios seguem cuidando para que meus finais de semana não inflamem. Nostalgia do normal.
Ela disse: me espere. Eu retruquei: não tenha pressa! Perfurarei esse poço até que jorre petróleo, ou amor.
Vaca de mil tetas/E não achei a minha/E nem gosto de leite/Bom msm é respirar/É viver de vento, de sonho, de desejo.
Ça y est! Um banho de sal grosso seria melhor. Ou de mar. Nostalgia doutros ares: alhures, outrora. Esperança, porvir...
"Rapaz viajandão, com todas as respostas, procura garota porto seguro cheia de dúvidas para relacionamento vapt-vupt..".
O pé de mangaba farfalha com o vento/A garôa lhe escorre pelas folhas e galhos/Na rede balanço o tempo com um suspiro..
Perna de leitoa na laranja com acompanhamentos deleitantes. Lá fora o sol aquece o dia com seus cílios dourados: Sábado!
Erros e acertos e erros... Viver com eles, aprender com eles.
Pontinho: O dinheiro vai / a noite vai / o sono vem / mas a cama... Ela espera!
Acordei tarde/passava do meio dia/Os verdes anos já amarelados/o espelho n~ mentia/Tempo q n~ perdoa nem a vã filosofia.
Entre o copo e o trumpet: Realidades perdidas...
Outros oráculos pra dizer mesmas lágrimas... São Pedro chora, chove. Saudades de mim mesmo, antes.
Risos na madrugada. O som de suspiros e de desejo. A madrugada engana a realidade. Viver é delicioso.
Vixe! É a soca da soca. É a saideira no bar da Dri. São 4h30min e a aurora de róseos dedos repousa. Meus olhos faíscam.
Sessão coruja. Livro de cabeceira+insomnia. Um travesseiro entre as pernas que não é você. Navego passados e lembranças.
Estou poço sem corda. Águas claras longe dos meus lábios. Pleno de vazios o meu coração titubeia. Rubra solidão.
Sábado bucólico. Solidão. Preciso muito encontrar minha pricesa pálida. Ou alguma mucama de ébano...
RT  "Se as pessoas pudessem ver minha alma ao me verem sorrir chorariam comigo." (Kurt Cobain)
Fico triste pensando nos bons dias vividos num passado quase distante: Engulo seco e meus olhos fagulham disparando olhares caçadores...
2000 anjas de pelos encaracolados urinam respingos. O sal reflete nas luminárias. Um choro desandado inunda a noite.
Estou aprisionado entre duas gotas de chuva. Meu coração de açúcar, amedrontado, se acanha enquanto o céu desaba..
Morfeu sibila nos meus ouvidos. Pesam minhas páupebras de estanho. Pesadelos anseiam para devorar meu cérebro. Sono!
Penne Rigate, um copo de tinto. Outro domingo de solidão aprisionado em meus domínios.Onde andará minha princesa pálida?
Eu noite adentro. A noite dentro de mim...
Outro dia singrando as beiradas da cidade em busca de pequenas ilhas de prazer. Não ouço mais sereias negras de outrora.
Sono intermitente e esse vazio continua. Preciso parar de contar nuvens e escolher logo outro caminho..
Vislumbres desfocados. Um túnel vermelho-sangue. Minha cabeça adormecida entre montanhas. Chuva morna, gotas sólidas...
Olhos no vazio escuto meu coração dissonante, nostálgico de passados e esperança..
Cascalho sob meus pés. Parece que piso em ovos... A alguns metros o meu futuro.
Olhos passarinhando ruas e arranha-céus Respiro passado Odes doutros idos Peripateteando em zigue-zagues, centro Voláteis sensações: vida!
Meus pressentimentos escrevem meu destino...
Estou quase sempre, aqui.. Quando não é que me ocupo com minhas mocinhas lá nas verdes pastagens.. Elas ruminam o meu bem-viver.
Bobagens recorrentes... Entre o copo e o trumpet: Realidades perdidas.
Orvalho Lágrimas e sorrisos trêmulos Dedos do sol abrindo a noite Parece um veludo de sofá antigo Vivo e de gritos a doer os olhos: Lindo!
Estou de volta. Irei manejar minhas mocinhas. Elas engordam sob meus olhos e pagam os meus prazeres. Vermífugos e modificadores...
Contratos e possibilidades... Ventos de outono balançam o futuro.. Eu queria mesmo era viajar...