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Sunday, April 28, 2013


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Rezar, rezar... Palavras perdidas no meio das costelas. 


Do pequeno templo entre montanhas escorrem os seus olhares. 


Obediente, sigo o caminho. 


Nas pontas dos meus olhos reina sua estepe enegrecida. 


Rubor aparente no meio da escuridão mouca. 


Sinfonias de aromas me penetram as narinas.

 A viscosidade não tarda. 

Também não tardam os uivos descontrolados da loucura. 


E a noite navega o mundo enquanto eu soçobro na laca vulcânica do seu prazer. 


E meu riso meneia fundido às lágrimas salgadas da sua pele.

 E meus lábios dançam naufragados na imensidão vermelha. ..



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